quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Sem bilhetes, sem abraços, sem adeus

Não vou fazer as malas, não vou levar as fotografias que gravam momentos de quando eu ainda sabia sorrir. Vou deixar as lembranças do passado no passado, vou buscar um novo motivo para sorrir. Eu ainda posso sorrir? Acredito que sim. Quando o sol aparecer, eu estarei partindo. Sem bilhetes, sem abraços, sem adeus. Deixarei como uma lembrança a saudade. Mudarei de nome, de endereço, mudarei o corte e a cor do cabelo. Novos amigos, novas dores.
Novos amores?

sábado, 26 de dezembro de 2009

Mudanças

Hoje o clima está frio, mal parece verão. Eu estou no mesmo local que estávamos há um ano, mas as coisas estão bastante diferentes agora. O mar continua o mesmo, doce e violento. Aquela grande rocha continua ali, firme e forte, aguentando das ondas fortes até as mais leves. Mas algo mudou. Algo que eu não esperava mudar. Meu sorriso já não é mais o mesmo, o que antes era sincero e tímido, hoje é falso e amargo. Minhas lagrimas também mudaram. Sim, minhas lágrimas. Antes elas não apareciam, ate acreditava que não existissem e se apareciam eram de felicidade, mas agora elas são tão comuns que ate as chamo de amigas. E antes, antes eu tinha você aqui comigo.

Agora sou só eu e a brisa do mar.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Num domingo qualquer

Lembro-me de uma noite fria. Não me recordo da data exata, mas lembro-me que era um domingo como qualquer outro que já tinha vivido. Esperava que logo já fosse a hora de deitar-me, para poder acabar de vez com aquele dia tão monótono. Mas, ao deitar-me na cama e encostar-me no travesseiro branco, o sono fugiu de mim, deixando um grande espaço vazio para que as velhas lembranças quase esquecidas pudessem invadir-me. Tentava não chorar, mas era quase impossível. Aquelas lembranças tinham mesmo que me assombrar todas as noites? Mas, depois de algumas longas horas, pude, finalmente, dormir. Sem sonhos.
No amanhecer do dia posterior, acordei com as lembranças da noite passada. Lembranças de quando a vida era verdadeiramente agradável. Lembrava-me de quando tu ainda estavas lá, esperando-me sempre de braços abertos. Respirei fundo para poder aguentar o dia sem pensar, ou ao menos tentar.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Eu vasculho minha mente revendo todas as lembranças. Vejo em fotos, vídeos e poesias que aquele amor parecia ser extremamente forte. Aquele amor desconhecia o significado da palavra “fim”. Mas nada foi como aparentava, todo esse amor de novela acabou rápido demais. Procuro respostas, procuro entender onde acabou. Reflito sobre todas as palavras que te falei, mas não consigo perceber onde errei. Onde foi que te perdi? Não importa quantas perguntas faço a mim mesma, a única coisa que sei é que você não irá voltar. Não dessa vez. E, nessa nossa triste historia de amor, a parte “eterna” se resume o tempo em que você ficará fora.

E todo amor ficou na memória.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Presa nas tuas recordações

Observo por essa janela a vida passando lá fora. Tantos sorrisos, tanto movimento. O sol parece mais forte hoje, e o azul do céu esta mais vivo. Mas com tantas coisas para olhar, com tudo pra pensar, é a imagem do seu rosto, do seu sorriso, que estar preso agora em minha mente. Porque tudo que olho me lembra de algo em você. Seu sorriso lembra agora o brilho do sol, que é aquilo que ilumina meus dias, que não me deixa na escuridão. E só me basta olhar para a cor do céu, sim, o azul vivo, forte e bonito que logo me recordo dos teus olhos tão doces e azuis que me fazem paralisar para observar a tua beleza. O cheiro das flores... Ah, esse cheiro! Tem como não se lembrar do teu aroma?


Não importa o quanto eu tente fugir de você, pois em todos os lugares tem algo de ti.

Ou sou eu que estou presa nas tuas recordações.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

9 primaveras

Já se passaram nove primaveras desde que eu o vi pela última vez. Eu ainda me lembro do tom de sua voz: um tom suave e doce. Tão doce que chegava a enjoar. Lembro-me do jeito que suas mãos tocavam meu rosto. Eu não o amava muito naqueles dias. Na verdade, ama sim, mas não sabia. E foram os dias sem seu olhar, os dias sem seus beijos que despertaram um amor forte em mim. E esse amor trouxe consigo a saudades. Nos sonhos eu ainda vejo seu olhar, ainda sinto suas mãos pegando nas minhas e prometendo que voltaria... É um erro continuar esperar?

Agora estou só. Só com a saudade.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Queria poder transformar minhas fantasias em realidade

Só queria esquecer um pouco a realidade e viver de sonhos
Queria trazer meus sonhos de menina para o mundo verdadeiro. Queria poder ter ao menos um dia de só felicidade, sem preocupações, sem uma lágrima, sem erros, sem medos.
Em um mundo onde minha criatividade fosse a narradora da minha própria vida, eu teria de me despedir mais cedo. Minha casa seria as nuvens e, com minhas asas fortes e bonitas, eu voaria de céu em céu. Daqui de cima eu te vigiaria, estaria sempre com você. De noite, quando você se sentir sozinho, eu poderia pegar sua mão e voaríamos pelo imenso lençol azul escuro que chamamos de céu.